Morre MC Marcinho aos 45 anos no Rio de Janeiro

O cantor estava internado devido a uma insuficiência cardíaca e renal. Em julho, passou por uma cirurgia de implante de um coração artificial e desde então, seguia sob cuidados médicos até a disponibilidade de um coração compatível para o procedimento de transplante.

Luto no Funk! Veio a falecer na tarde, desta sexta-feira (25), MC Marcinho, aos 45 anos de idade, no hospital Copá D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O cantor estava internado há dois meses na espera por um transplante de coração e essa semana foi retirado da lista de espera, após contrair uma infecção generalizada.

Segundo o ‘Sistema Nacional de Transplantes’, o receptor tem que ter condições mínimas para suportar uma cirurgia e receber o órgão, e o cantor não se adequava mais nessa lista.

Morre Rita de Cássia, compositora de “Saga de Um Vaqueiro” e “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, aos 50 anos

A cantora e compositora Rita de Cássia, autora de clássicos do forró como “Saga de Um Vaqueiro” e “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, morreu na noite desta terça-feira (03), aos 50 anos, em Fortaleza. A artista estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital privado da capital cearense e não resistiu a uma fibrose pulmonar.
Nascida em Alto Santo, no Ceará, Rita de Cássia ficou conhecida nacionalmente na década de 90, quando compôs vários sucessos de bandas de forró eletrônico, tendo como destaque a parceria com a banda Mastruz com Leite. O repertório da compositora tinha como tema recorrente a vida dos vaqueiros, com seus romances e vaquejadas: o maior exemplo disso foi a música “Saga de Um Vaqueiro”, que tem pouco mais de nove minutos de duração e se tornou um hino do forró.

Rita de Cássia compôs mais de 500 letras em sua carreira e teve suas músicas gravadas por bandas e artistas de sucesso em todo o Brasil, como Aviões do Forró, Amelinha, Marinês, Frank Aguiar, Eliane, Cavalo de Pau, Brasas do Forró e Catuaba com Amendoim.

Roberto Carlos lamenta morte do amigo Erasmo Carlos: “Minha dor é muito grande”

Erasmo Carlos e Roberto Carlos em gravação de especial da Globo – João Cotta/Globo

Roberto Carlos, de 81 anos, um dos grandes amigos e parceiro musical de Erasmo Carlos, se pronunciou após a morte do cantor, que morreu hoje aos 81 anos no Rio de Janeiro. O rei se manifestou em uma publicação no Instagram com um texto de despedida e uma homenagem ao grande amigo. Roberto Carlos disse que a sua dor é muito grande.

“Minha dor é muito grande, nem sei como dizer tudo o que eu penso desse meu amigo querido, meu grande irmão. Meu ídolo por tudo, pela sua lealdade, sua inteligência, sua bondade, por tudo o que eu conheço dele. Um ser humano maravilhoso esse meu irmão. É um privilégio para mim ter um amigo, um irmão assim por todos esses anos”, começou. Ele continuou e desabafou que é difícil encontrar palavras para falar dele. “O meu amigo Erasmo Carlos. Ele viverá sempre em meu coração. Que o nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe sempre. Amém, amém, amém”, escreveu.

Parceria musical Apesar de compartilharem do mesmo “sobrenome artístico”, Erasmo Carlos e Roberto Carlos não eram irmãos. A dúvida surgiu nas redes sociais após ser confirmada a notícia da morte de Erasmo Carlos, o eterno Tremendão, aos 81 anos. Nascido Erasmo Esteves, ele adicionou o Carlos ao nome artístico em homenagem ao seu amigo e maior parceiro musical, Roberto Carlos, e também a Carlos Imperial, produtor musical com quem escreveu canções como o rock “Eu Quero Twist” e de quem foi secretário pessoal. A conexão entre Erasmo e Roberto nasceu da música. Grandes parceiros na Jovem Guarda, a união dos dois rendeu alguns dos maiores clássicos da Música Popular Brasileira (MPB), como “Quero que vá tudo pro inferno”, “Gatinha manhosa”, “Como é grande o meu amor por você”, “Se você pensa”, “Sua estupidez”, entre outras. Roberto Carlos era padrinho do filho de Erasmo, Alexandre, que morreu em 2014. Isso fez com que Roberto e Erasmo fossem compadres. No aniversário do de Roberto Carlos, em abril de 2021, Erasmo Carlos prestou uma homenagem em que se diz “irmão” e “compadre” do amigo. “Parabéns, meu irmão. Eu agradeço tanto o destino por ter colocado a nossa vida na mesma estrada, e eu sou testemunha desse seu sucesso maravilhoso, da sua luta, do seu amor, da sua garra para ser o grande artista que você é. Eu já sou seu compadre, já sou seu parceiro, mas por favor não deixe de ser meu amigo porque eu te amo, muito e muito!”, disse o cantor.

Cantor Erasmo Carlos o “Tremendão” morre aos 81 anos

Morreu no Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) o cantor, compositor e ator Erasmo Carlos, aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Barra D’Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde a segunda-feira (21) com um quadro de síndrome edemigênica, doença que retém líquidos na corrente sanguínea. No dia 2 deste mês o artista teve alta hospitalar após 17 dias de internação no mesmo hospital. Ele realizou uma bateria de exames e readequação dos medicamentos de uso contínuo, segundo sua assessoria de imprensa.

Após a saída, Erasmo comemorou nas redes sociais a alta hospitalar e agradeceu a todos que torceram por sua recuperação.

“Bem simbólico… depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital!!!!”, escreveu Erasmo, fazendo uma referência a notícias falsas que foram veiculadas reportando que ele havia morrido.

O artista trabalhava ativamente e no fim de semana foi um dos vencedores do Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa com “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”. Ele também usou seu perfil no Instagram para comemorar.

Ao longo de mais de 60 anos de carreira, foram mais de 680 músicas e 640 gravações. O artista era casado e deixa três filhos. Pioneiro no rock brasileiro, Erasmo fez parte da Jovem Guarda, movimento cultural brasileiro da década de 1960, ao lado de Roberto Carlos e outros grandes nomes da música que marcou gerações e a história da música brasileira.

Sua carreira começou ainda na adolescência, na década de 1950, ao integrar a banda The Sputniks, ao lado de Tim Maia, Roberto Carlos, Arlênio Lívio, Edson Trindade e Wellington Oliveira.

Após o desentendimento entre Tim Maia e Robertos Carlos, Erasmo e outros amigos da Tijuca, na zona norte do Rio, onde o artista cresceu, formaram o The Boys of The Rock, que posteriormente passou a se chamar The Snakes. O grupo acompanhou os dois cantores em seus respectivos shows.

Após o fim do grupo em 1961, poucos anos depois, o músico voltou a acompanhar Roberto Carlos. Dessa vez na gravação de “Splish Splash”, numa versão para o português feita por Erasmo. O sucesso do disco foi o nascimento da lendária parceria entre Roberto e Erasmo.

Nessa época, ele começou a compor versos para diversos artistas. Em 1965, ao lado de Robertos Carlos e Wanderléa, Erasmo estreou o programa Jovem Guarda, na Record TV, que deu nome ao movimento musical influenciado pelo pop britânico que introduziu o rock no Brasil. O programa foi ao durante três anos e colocou o trio como os principais nomes do rock brasileiro.

Nos anos 1970, o músico teve suas raízes influenciadas pelo MPB, que geraram diversos álbum mesclando o rock com a música popular brasileira. Ao longo de 60 anos de carreira, o músico lançou 29 álbuns e 5 discos ao vivo. Erasmo acumula diversas parcerias de sucesso com artistas como Renato Russo, Leo Jaime, Kid Abelha, Tim Maia e, claro, Roberto Carlos. Como ator, ele participou de seis filmes. Sua última aparição foi em “Modo Avião”, da Netflix. Amigos de todo Brasil, lamentaram a perda do artista.